Gravação de Áudio - Os 10 melhores programas-IrParaOVídeoDoméstico

Gravação de Áudio - Os 10 melhores programas

September 09,2022 Danilo Cardoso Alves

Ashampoo® Audio Recorder Free

Programa de gravação para gravações de microfone ou da placa de som

O Ashampoo Audio Recorder FREE é o gravador de voz e de música sem problemas para capturar o áudio do seu microfone ou placa de som (auto retorno). Crie memorandos de voz ou utilize a funcionalidade de auto retorno para capturar tudo o que ouve, seja o áudio do navegador ou de qualquer outra fonte de áudio. Basta selecionar a fonte, clique em "Gravar" e está pronto para continuar. A interface altamente amigável suporta vários formatos de saída, incluindo MP3, WMA, OGG, WAV, FLAC, OPUS e APE. E com frequências de amostragem de até 48 kHz de alta qualidade, o programa é uma ótima opção para gravação de transmissões, podcasts e músicas. As gravações são organizadas cuidadosamente numa biblioteca integrada de multimédia totalmente reproduzível, tornando a revisão e a renomeação de ficheiros incrivelmente fáceis. Além disso, a funcionalidade de corte integrada garante que obtém exatamente as partes de áudio desejadas e com apenas alguns cliques.

Destaques

A História da gravação de áudio

História da Montagem

Hoje podemos facilmente carregar mais de 78 horas de música dentro do bolso. Isso só foi opossível devido à revolução da eletrônica digital, com seus complexos sistemas de compressão de dados e com a miniaturização dos circuitos eletrônicos. Mas até que o homem conseguisse chegar a esse estágio, muita coisa aconteceu no mundo do áudio.

Das antigas caixinhas de música do século XV até a chegada do Super Áudio CD, DVD Áudio e do revolucionário MP3, confira a seguir o caminho percorrido pelos sistemas e aparelhos de som.

O início da gravação do som

Foi no século XIX, mais precisamente em 1877 que o inventor da lâmpada e do telégrafo, Thomas Edson, conseguiu a primeira gravação da voz humana quando a frase Mary tinha uma carneirinho, foi gravada em um fonógrafo de cilindros. Este arcaico aparelho era rodado à mão e captava o som através de um cone, que fazia vibrar um diafragma. Este era ligado por um estilete ao cilindro, que gravava fisicamente as vibrações sonoras fazendo pequenos sulcos no alumínio.

No mesmo ano, John Kruesi construi o primeiro aparelho funcional baseado na invenção de Thomas Edson. Este aparelho tinha a iincrível capacidade de gravar mais de 2 minutos de áudio mono. Passados oito anos, em 1885 um segundo tipo de fonógrafo foi patenteado por Chichester Bell e Charles Tainer, que o chamaram de gramofone. O novo fonógrafo usava cilindros de cera, ao invés dos cilindros de alumínio anteriores.

Alguns anos mais tarde, um novo fonógrafo revolucionou os padrões existentes. Emile Berliner produziu um gramofone que utilizava um disco fino de 7 polegadas que era gravado apenas de um lado. Este disco foi a primeira mídia de áudio produzida em massa. Seu criador fundou então a US Gramiphone Company, em 1893 e que nos anos seguintes chegou a vender mais de 1000 gramofones — sendo inclusive alguns deles já elétricos — e cerca de 25000 discos de borracha.

Foi neste período que surgiu a primeira briga entre os padrões de gravação, nada muito diferente do que acontece ainda nos dias de hoje. De um lado estavam os que apoiavam a utilização dos cilindros e de outro lado os que preferiam a produção de discos. Graças à sua portatibilidade e ao fato de começarem a ser gravados dos dois lados — aumentando assim o tempo disponível de gravação -, o mercado decidiu-se pelo disco.

A gravação magnética só apareceu em 1898, criada pelo dinamarquês Valdemar Poulsen. Para isso, era utilizado um fio de aço como meio de gravação, que através de ondas eletromagnéticas codificava uma fita de plástico com óxido magnético.

Em 1920 foi inaugurada a primeira rádio comercial a KDKA em Pittsburg. A partir de então, as gravações já podiam ser levadas às massas. A difusão sonora pelas ondas do rádio mostrou-se grande aliada na divulgação musical e aqueceu o mercado. Neste mesmo período, a tecnologia de gravação de discos foi sendo aprimorada, melhorando consideravelmente a qualidade do som.

Em cena, a eletricidade

Na década de 20 nos laboratórios da Bell, tiveram início as experiências de gravação elétrica de discos. Em 1925 foi criado o primeiro aparelho de gravação eletromecânica, utilizando um avançado e inovador invento da eletrônica, a válvula. Com isso, as gravações passaram a conter menos ruídos, uma maior dinâmica e menos distorções. Também foram normalizadas as rotações de 33,5 RPM para os discos de 16pol. e 78 RPM para os de 10 e 12 polegadas.

O primeiro fonógrafo totalmente elétrico foi apresentado logo depois, em 1926. O modelo Electrola tinha amplificador elétrico e um alto-falante. Já em 1931, o inglês Alan Blumlein patenteou o disco estéreo, mas foi só em 1940 que sua invenção foi apresentada ao público. O filme FANTASIA de Walt Disney foi o primeiro a ser gravado com esta tecnologia.

Enquanto isso, na Alemanha as empresas AEG e BASF faziam exaustivas experiências com a gravação magnética. Em 1935 as duas empresas apresentaram pela primeira vez o Magnetophone, o primeiro aparelho gravador magnético. Em 1945 foi a vez dos EUA lançarem o seu primeiro gravador magnético, o Ampex 200 que utilizava fitas da 3M de acetocelulose de óxido de ferro.

Surge a era Hi-Fi

Durante a Segunda grande guerra, o campo da gravação de áudio sofreu uma estagnação. Com as novas tecnologias militares, no entanto, ele teria um grande impulso logo após a guerra. Nesta época, surgiram os transistores e foi dado início a era Hi-Fi, dos aparelhos de som de alta fidelidade. A empresa Magnecord criou então o primeiro gravador de fita cassete estéreo, adicionando uma Segunda cabeça ao seu gravador de fita PT-6 mono, em 1949.

Ainda no mesmo ano, Frank McIntosh e Gordon Grow venderam a primeiro McIntosh 50WI Unity Coupled Amplifier, com potência de 50 Watts e resposta em frequência de 20Hz à 20 KHz. Alguns anos depois foi fundada a Acoustic Research e as primeiras cassetes pré-gravadas num sistema estéreo de bobina aberta começaram a ser vendidas. Foi quando apareceu o primeiro rádio portátil transistorizado. Em 1958 foram vendidos os primeiros LPs estéreos, e o estéreo se tornou padrão no mercado.

Neste mesmo período, os carros começaram a ser equipados com rádio toca-fitas. Também na década de 50 deu-se início às experiências de gravação de imagem em fitas magnéticas. Como a imagem tornou-se o principal foco das empresas, a gravação de áudio foi deixada um pouco de lado, mas muitas descobertas realizadas nas gravações de vídeo se aplicaram ao áudio, aprimorando a qualidade do som.

A grande revolução só veio acontecer quando em 1979 a Sony lançou o Walkman. O pequeno rádio toca-fitas portátil tornou-se uma febre entre os jovens e foi um grande sucesso de vendas.

O mundo digital

Por incrível que pareça, a modulação PCM (Pulse Code Modulation) que é utilizada nos CDs e DVDs foi apresentada em 1937 por Alec Reeves. O seu uso, no entanto, só foi concretizado em 1962 nas ligações telefônicas quando a eletrônica já tinha recursos suficientes para a sua aplicação. Neste mesmo ano, foram realizadas experiências no MIT (Massachussets Institute of Tecnology) de gravação digital utilizando conversores A/D (analógico/digital). No final dos anos 70 a gravação em fita DAT passou a ser empregada nos estúdios de gravação. Depois de armazenadas em DAT as músicas eram gravadas em LPs e cassetes.

As primeiras normas para o desenvolvimento do CD foram apresentadas em 1980 pela Sony juntamente com a Phillips. Dois anos mais tarde a Sony lançou CDP-101; três anos mais tarde foi a vez do primeiro CD Player portátil o Sony D-5. O sucesso do CD veio rápido e em 1988 a venda desta mídia digital ultrapassou a venda dos velhos LPs.

Então vieram os CD-roms e em 1990, os padrões da nova mídia que revolucionou o mercado para o desespero das gravadoras. As normas para a criação do CD-R (Compact Disc Recorder) vieram em 1990 novamente apresentadas pela Sony em parceria coma Phillips.

Em 1992 a Sony introduziu no mercado o Mini Disc, que até os dias de hoje ainda não ocupou lugar de destaque entre as mídias de áudio. O DVD veio na sequência em 1994, criado pela Sony com a Toshiba. Esta novíssima mídia era capaz de armazenar 4,7 Gbytes graças ao sistema de compressão de dados MPEG-2. Os primeiros DVDs Players foram vendidos no Japão em 1996 e em 1997 chegam aos EUA.

O site foi lançado no mesmo período disponibilizando mais de 3000 músicas para download. Um ano depois tornou-se o site de música mais visitado da Internet, com três milhões de visitas por mês. Com o sucesso do formato MP3 o sistema de compartilhamento de arquivos do Napster torna-se uma febre na Internet e em 2001 as gravadoras conseguem tirar o sistema da rede por um processo judicial. Juntamente com isso, entraram no mercado os primeiros MP3 Players e os DVDs Players compatíveis com este formato.

O último capítulo desta história — até agora, claro — se encerra com a briga entre os dois novos padrões de áudio, de um lado o DVD áudio lançado pela Panasonic e do outro o SACD lançado pela Sony em parceria com a Phillips, ambos em 1999.

E o futuro?

Como será o aparelho de som do futuro? Esta pergunta instiga muitas pessoas e leva outras a sonhar com o futuro. Algumas tendências já podem ser observadas nos dias de hoje. A convergência das mídias é a principal. O computador, a TV, a Internet e o próprio aparelho de som estão se fundindo em um único aparelho. Além disso, o MP3 por ser tão democrático, deverá continuar com força total e o som surround provavelmente tomará o lugar do som estéreo.

Mas não há certeza no futuro. Na década de 60, no salão de automóveis de Detroit, acreditava-se que o carro do futuro seria movido à turbina de avião. Veio a crise de petróleo e o que era uma certeza confirmou-se uma ilusão.

VideoSom e Cia.

Página 40 #47 2002