Conheça três marcas de TVs que estão em alta no mundo, mas você não vê no Brasil
Algumas das marcas de TV mais populares do mundo não são vendidas no Brasil. Na lista, estão a Xiaomi, líder no mercado chinês; a Hisense, que está em vários continentes e reforçou sua participação nos países europeus com o patrocínio da Eurocopa; e a Insignia, que é da rede de lojas Best Buy e está entre as campeãs de vendas no ranking da Amazon nos EUA.

Em comum, estas marcas têm o DNA chinês e a política agressiva de preços, prato cheio para o consumidor que quer gastar pouco e busca recursos básicos na hora de comprar uma TV. Se estivessem no Brasil, certamente, ajudariam a tornar o mercado mais competitivo, provocando uma inevitável queda no custo destes aparelhos.
Além das TVs mais simples, as marcas chinesas também oferecem opções sofisticadas, com resolução 4K, tecnologia de pontos quânticos e até painel OLED, de pixels orgânicos. Em todos os casos, os preços costumam ser inferiores aos dos concorrentes, estimulando uma verdadeira guerra que atrai o consumidor. Veja mais detalhes a seguir:
Xiaomi
Conhecida aqui no Brasil na área de celulares, pulseiras fitness e dispositivos para streaming, a gigante chinesa Xiaomi lançou a primeira Smart TV em 2013. Desde 2019, a empresa lidera as vendas de televisores na China. Ela se tornou uma das marcas mais populares do setor, especialmente nos mercados asiáticos.
Para crescer, a marca adotou a mesma estratégia que tinha dado certo nos celulares: aposta em produtos com design moderno e recursos semelhantes aos dos concorrentes, mas com custo inferior. No ranking da Amazon na Índia, que é atualizado diariamente, as duas Smart TVs mais vendidas são da Xiaomi, com telas de LED de 32 e 43 polegadas.
As TVs rodam o sistema Android TV e aceitam comandos de voz pelo controle remoto compatível com Google Assistente. Contam ainda com Chromecast integrado, que facilita o espelhamento com a tela do celular. A tela maior oferece resolução 4K com tecnologia HDR, que deixa as cores mais vivas e brilhantes.
Nas telas a partir de 55 polegadas, a Xiaomi segue os passos da LG e tem apostado nas TVs OLED, com tecnologia de pixels orgânicos, que é imbatível no contraste. O destaque é o modelo de 77 polegadas (foto acima), com recursos especiais para gamers e certificação da Microsoft para uso com os consoles Xbox Series X e S.
Hisense
Patrocinadora da Eurocopa, a marca chinesa investiu pesado em publicidade durante o evento, que terminou em julho com a vitória da seleção italiana. O objetivo era aumentar a participação no mercado europeu, criando filiais nos principais países e estratégias locais para melhorar as vendas.
Pensando no torneio, a marca lançou a linha de TVs 4K U7 (foto), composta por modelos de LED com painel de pontos quânticos a partir de 50 polegadas e preços competitivos. Esta tecnologia, adotada por várias marcas no Brasil, proporciona maior pureza e volume de cores. A divisão interna destas telas em zonas de iluminação independentes com maior número de LEDs, característica das TVs Local Dimming Full Array, eleva o brilho e o contraste.
O fabricante utiliza a plataforma Smart Vidaa, encontrada nas TVs Toshiba à venda no Brasil --a marca é do mesmo grupo. A integração com comandos de voz via Alexa e a compatibilidade com Dolby Vision e Dolby Atmos também estão presentes. Mais avançadas, as linhas U7G Pro e U8 trazem altas taxas de brilho, baixo tempo de resposta e taxas de atualização de 144 Hz e 120 Hz para deixar as imagens mais fluidas em games e cenas em movimento.
Insignia
Pense em TVs baratas à venda no mercado americano e logo você vai chegar nos modelos da Insignia, uma marca da Best Buy, tradicional rede de eletrônicos dos EUA. Em uma visita ao site da loja, há opções de 19 polegadas a partir de US$ 80 ou de 32 polegadas pelo dobro do preço.
No ranking americano da Amazon, as duas TVs mais vendidas são da linha Insignia com Fire TV, aquele dispositivo que compete com o Chromecast, embutido. São modelos básicos de 32 e 24 polegadas com resolução HD, que custam US$ 170 e US$ 140, respectivamente.
As primeiras telas Insignia a integrarem os serviços da Amazon chegaram ao mercado americano em 2018. De lá para cá, a parceria se fortaleceu e, este ano, chegaram quatro modelos com resolução 4K e tecnologia de pontos quânticos. São TVs de 50 a 70 polegadas com controle remoto que aceita comandos de voz via Alexa --elas custam a partir de US$ 600.
Há um certo mistério sobre a produção das TVs Insignia. Embora esteja claro que elas são fabricadas na China, especialistas do setor acreditam que a Best Buy tenha mais de um parceiro produzindo estas telas. De qualquer forma, a Hisense parece ser a fabricante principal por trás da marca.
LED, QLED ou OLED: qual tipo de Smart TV você deve comprar
Além das telas de LCD e LED, que ficaram mais populares no mercado nos últimos anos, as marcas vêm investindo em TVs premium com imagem 4K e 8K com telas de OLED e QLED . Mas qual a diferença entre elas? O Shoptime explica para você.

LCD e LED
A tela de LCD, o famoso cristal líquido, utiliza um emissor de luz traseira, que fica ligado em tempo integral para reproduzir todas as cores, incluindo o preto e o branco. Assim, a imagem é formada quando um impulso elétrico é enviado aos pixels compostos por cristais líquidos.
As telas de LED são a evolução do LCD. O processo de criação das imagens é quase o mesmo, com a diferença de que a luz traseira enviada aos cristais líquidos vem de microlâmpadas em um painel de LED. Nessa evolução, as TVs de LED têm mais cores, mais brilho e contraste e também são mais econômicas do que as antigas LCD.
Veja as principais opções de Smart TVs de LED no Shoptime.
OLED
As telas de OLED não usam iluminação traseira, como as anteriores. Os pixels se acendem um a um quando os impulsos elétricos os estimulam. Em outras palavras, a tela de OLED ("organic light-emitting diode”) é formada por diodos orgânicos que emitem a própria luz. Isso leva a TVs mais finas, pois não há necessidade de painel de luz traseiro, e também com maior brilho e contraste e cores mais puras, inclusive em tons escuros, já que o preto é formado por pixels desligados.
As desvantagens das telas de OLED são o preço mais alto e a possibilidade de "burn-in" após alguns anos de uso, como acontecia com as antigas telas de plasma. O Shoptime tem diversas opções de TVs com displays OLED.
QLED
Uma das tecnologias mais recentes, as TVs com pontos quânticos (quantum dot LED, ou QLED) prometem 100% de volume de cor, mais brilho e qualidade de imagem mais real. A tela QLED também precisa de fonte de iluminação, uma camada de microscópicos cristais que absorve e emite frequências de luz para criar as cores e a imagem. Por outro lado, o preto e os tons escuros dessas telas costumam ser menos intensos do que nas TVs de OLED.
Conheça os modelos de Smart TVs QLED no Shoptime.
Mas qual devo escolher?
As Smart TVs com telas de 42 polegadas e menores são, em geral, de LED com qualidade Full HD (1920x1080 pixels). Displays com qualidade 4K (3840x2160 pixels, ou quatro vezes mais do que o Full HD) começam a aparecer a partir de 49 polegadas.
É também nas telas maiores, a partir de 50 polegadas, que surgem as opções entre as TVs de LED, que ainda são mais baratas, QLED e OLED.
O Shoptime indica: o melhor custo-benefício, atualmente, ainda são as Smart TVs com tela de LED e resolução 4K. Nesse segmento, é interessante olhar as funcionalidades, a taxa de atualização e a quantidade de portas HDMI dos aparelhos, para entender quais se encaixam no seu desejo e necessidade.
Falando em preço, na sequência, normalmente, aparecem os modelos QLED e, com valores mais altos, as TVs de OLED. São os aparelhos premium das marcas, para quem que investir um pouco mais em uma nova Smart TV.
Elas costumam agregar novas tecnologias, como inteligência artificial e conectividade com outros dispositivos, com funcionalidades avançadas, como maior taxa de atualização e porta HDMI 2.1, ideal para os videogames da nova geração.
O Shoptime conta com uma variedade imensa de modelos de TVs e Smart TVs de LED, OLED e QLED, além de outros eletrônicos para transformar sua sala em um verdadeiro cinema.
Televisores, como escolher?
Tipos de ecrã

LCD
Os televisores LCD (Liquid Crystal Display – Ecrã de Cristais Líquidos) funcionam com retroiluminação. Esta fonte de iluminação incide sobre uma camada de cristais líquidos, a qual controla a passagem desta luz sobre os vários sub-pixels. A intensidade destes permite reproduzir as diversas nuances da palete cromática.
A relação qualidade/preço dos LCD é uma das suas principais vantagens. Porém, não conseguem produzir cores muito precisas ou negros profundos (o que impacta, igualmente, os níveis de contraste obtidos, muito dependentes dos níveis de negro). Apesar disto, a qualidade é satisfatória nos melhores aparelhos.
Os aparelhos LED podem observar duas técnicas de construção distintas: Edge lit LED e Direct LED (matriz dinâmica RGB) ou FALD (full matrix). Os dois primeiros permitem obter ecrãs mais finos e menos dispendiosos e os últimos conseguem um controlo mais preciso da iluminação em cada zona do ecrã.
Nos LCD Edge-Lit, a aplicação dos elementos LED é feita no topo/fundo, nas laterais ou em todo o redor do ecrã. Os elementos difusores garantem que a iluminação se propaga de modo uniforme. Esta instalação resulta em televisores mais baratos e finos.
Nos LCD FALD os elementos LED são espalhados por toda a traseira do painel LCD, o que permite a aplicação de sistemas de local dimming. Estes controlam a intensidade de luz dos LEDs por blocos, adaptando o nível de retroiluminação a cada secção da cena reproduzida. Assim, torna-se possível atenuar ou desligar a iluminação nas zonas mais escuras e obter níveis de negro mais profundos e melhor contraste.
Existem, ainda, os LCD Quantum Dot. A diferença face aos LCD LED está no tipo de retroiluminação e no percurso que esta faz até atingir o filme de cristais líquidos. Utilizam LEDs azuis, capazes de maior precisão comparativamente aos LED brancos. Os LED azuis incidem sobre um filme com biliões de nano cristais (os “Quantum Dots”) de diferentes tipos e dimensões (dos 2 aos 10 nano metros – nm). Consoante a sua dimensão, cada um destes cristais emite, ao receber a luz azul, um tipo distinto e muito bem definido de cor: os cristais com 2nm emitem tons azulados e os de 10nm produzem a cor vermelha.
A densidade de luz e espetro de cores produzidos pelos Quantum Dot são superiores aos restantes LCD. Têm ainda como ponto forte a elevada precisão na reprodução de cores, equiparável aos ecrãs OLED.
Porém, tal como os restantes LCD, não conseguem produzir negros profundos. Apesar disso, obtêm um bom nível de contraste, graças aos elevados níveis de brilho que alcançam. Os aparelhos com HDR tendem a ser bastante luminosos e, como tal, interessantes para usar em salas com muita luz ambiente.
OLED
Nos ecrãs OLED não existe uma fonte de retroiluminação. São compostos de LEDs de material orgânico (OLED – Organic Led Emitting Diode) que são controlados individualmente e produzem a sua própria luz quando lhes é aplicada corrente elétrica.
Tal implica que, nas zonas mais escuras das imagens, os níveis de negro conseguem ser reproduzidos de uma forma correta e se consegue manter visibilidade de detalhes nas áreas menos iluminadas. Face aos LCD, os OLED apresentam níveis de negros muito superiores e, consequentemente, excelentes níveis de contraste. Além disso, como não funcionam com retroiluminação, não se verificam problemas de falta de uniformização e fugas de iluminação.
Embora capazes de produzir cores com um elevado grau de precisão, o nível máximo de iluminação dos OLED é algo limitado e inferior ao dos atuais LCD “Quantum Dot”. São, por isso, menos adequados ao uso durante o dia e com bastante luz ambiente na sala.
Valores de contraste
O contraste marca a diferença entre as zonas escuras e claras das imagens e tem mais impacto nas últimas. Se for baixo, gera imagens muito esbatidas; se for exagerado, resulta em imagens agressivas, cansativas para a vista e com perda de detalhes nas zonas mais claras. Um televisor com o contraste bem regulado exibe brancos brilhantes, mas sem perda de detalhes.
O valor de rácio de contraste indica a diferença de luminosidade produzida entre uma área branca da imagem (desejavelmente de luminosidade elevada) e uma área negra da imagem (quanto menos luminosa, mais próxima de um nível de negro profundo estará).
                            
                            
                            
                            
                            
                            
                            
                            
                            
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